segunda-feira, 30 de março de 2009



Algo além da percepção, onde não se descobre o ponto fundamental, que deixa os olhos abertos quando deveriam estar hipnotizados, no escuro, observando o sonho. A falta de solução abre a mente e caminha ao encontro da razão, discernindo cada detalhe crucial, para ter a resposta da pergunta de importância prezada, “sentimentada” no espírito. Que perturba aquele mesmo momento.
Parar para avaliar, redesenhar, mudar o rumo em busca de conserto, de satisfação intensamente presente no campo estudado incerto. Precisar lembrar-se da existência de temas inexplicáveis, que não serão revelados, ou que ainda não se encontram disponíveis para o seu entendimento naquele instante. Pode ser que, com o aprimoramento das técnicas, a linguagem evolua, que se chegue à clareza absoluta; ou pode ser que não.
E a peça não se encaixará, e o problema não se resolverá, e a dúvida permanecerá incomodando a alma curiosa, desafiando o poder de resolução, encostando levemente no fracasso de todas as tentativas. Prejudicando o funcionamento da máquina numa distração obsessiva qualquer, que deveria ser largada, jogada ao desapego num esboço de revolta saudável. Livrando o peso da culpa que nunca deveria ser carregado.

Nenhum comentário: